A pandemia do coronavírus mudou significativamente a vida das pessoas. E, logicamente, isso se estende para as empresas — visto que são pessoas que fazem a operação girar.
Com o isolamento social, muitos planos tiveram que ser adiados e isso impactou diretamente na saúde mental de muita gente. Além da preocupação causada pela instabilidade econômica e financeira, viver uma pandemia também implica no medo de adoecer.
Isso tudo gera estresse, que também se estende ao ambiente organizacional. Assim, ficou evidente não só para as pessoas, em suas próprias vidas, como para as organizações, a importância de cuidar do bem estar psicológico para um bom desempenho. Assim, algumas empresas passaram a investir nesses cuidados, cada vez mais.
Grandes mudanças e “o novo normal”
A pandemia também mostrou que as pessoas, antes, não se preocupavam muito com a própria saúde mental. Entretanto, diante de uma situação atípica, muitos dos nossos hábitos tiveram que mudar radicalmente. Assim, passamos a nos preocupar com coisas que, antes, não pareciam tão relevantes.
Mudanças, então, foram necessárias para levar a vida em frente: a população adquiriu novos costumes, como o uso de máscara e outros equipamentos de proteção, além da higienização rigorosa de objetos. Hábitos eram inimagináveis no nosso cotidiano.
Mas não parou por aí: o modelo de trabalho também precisou ser adaptado, assim como as rotinas das pessoas. Dessa forma, os padrões que antes funcionavam para as organizações se tornaram obsoletos.
Inteligência emocional
Toda essa necessidade rápida de mudança resultou em um período conturbado, em que todos tiveram que aprender a conviver com uma nova realidade. Viu-se que era necessário, ainda, trabalhar a inteligência emocional para melhorar a capacidade de todos de lidar com situações que estão fora do nosso controle.
Assim, houve um aumento significativo da busca por formas de lidar melhor com as emoções, reduzir estresse, diminuir os impactos negativos causados pelas alterações inesperadas e uma maior preocupação relacionada à saúde mental.
Percebeu-se que, quando a saúde mental não vai bem, o trabalho também não funciona. Diante desse “novo normal”, organizações passaram a se preocupar com a produtividade dos seus funcionários e a tentar entender como impactar positivamente nesse ponto.
Impactos da pandemia
Sabemos que muita coisa mudou durante a pandemia. Isso, então, marcou a vida das pessoas de diversas maneiras.
Os hospitais, por exemplo, sofreram um grande aumento na ocupação devido aos casos de coronavírus. Assim, por consequência, tiveram uma menor capacidade para dar atenção aos casos de depressão, ansiedade, insônia e outros distúrbios que cresceram muito durante o período de isolamento social.
Isso é de extrema preocupação, pois, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 11,5 milhões de brasileiros sofrem de depressão, e estima-se que até 2030 essa será a doença mais comum no país. A doença, assim como outros acometimentos psicológicos, afeta diretamente no trabalho de uma pessoa.
Sendo assim, a preocupação com a saúde mental tende a crescer no ambiente organizacional. É necessário que os gestores busquem maneiras de cuidar dos seus colaboradores em meio a um momento tão difícil e que requer muito apoio e uma atenção especial.
Como ajudar os colaboradores?
Mesmo após o fim da pandemia, as pessoas ainda sofrerão com os traumas causados durante esse período. Agora, mais do que nunca, os cuidados com a saúde mental e emocional serão indispensáveis nas organizações.
O distanciamento social exigiu das empresas grandes adaptações, como o regime remoto — que muitos ainda não estavam acostumados, muito menos, preparados. Portanto, foram percebidos impactos negativos nos resultados das organizações e se iniciou uma busca por soluções para esses problemas, tanto por parte dos colaboradores, quanto das lideranças.
Assim, grandes empresas passaram a investir em benefícios aos colaboradores que trouxessem mais bem-estar e equilíbrio do clima da organização. Podemos citar, por exemplo, o yoga online, terapias holísticas, meditação, entre outras soluções.
Portanto, ficou nítido que os bons gestores — aqueles que buscam se adaptar às tendências do futuro — devem estar sempre antenados às inovações que tragam mais bem estar aos seus liderados. Conheça, a seguir, algumas tendências para o mercado pós-pandemia:
Tendências do mercado pós-pandemia
Os serviços digitais possibilitam alternativas mais eficientes na rotina das organizações em 2020. Portanto, as plataformas de engajamento passaram a ser utilizadas para a gestão remota dos colaboradores. Elas possuem diversas funcionalidades que ajudam nesse processo de manter o time engajado e motivado, reduzindo impactos da distância social no modelo de trabalho remoto.
Além disso, a tendência de facilitação do trabalho remoto revela uma possibilidade de maior flexibilização. Algumas organizações, inclusive, já deixaram de lado o trabalho presencial, enquanto outras adotaram o regime híbrido — quando parte do trabalho é feita presencialmente e outra parte, remota.
É perceptível, também, o aumento das buscas por cursos online, bem como o ensino à distância nas faculdades. Como o mercado está sempre inovando, é de extrema necessidade que as pessoas busquem capacitação para estarem sempre atualizadas e competitivas.
A necessidade de um olhar estratégico
A pandemia também trouxe diversas incertezas sobre o futuro, com o impacto direto na renda de diversas famílias. Isso fez com que as pessoas se preocupassem mais com o consumo consciente e mais responsável. As empresas, por outro lado, seguiram pela mesma linha, sentindo a necessidade de agir de maneira eficiente e transparente, mais estratégica.
Assim, foi percebido que investir na motivação e produtividade saudável dos funcionários gerava um custo relativamente baixo quando comparado ao retorno nos números, como um todo. Por isso, cada vez mais empresas buscam olhar estrategicamente para suas ações e corpo de colaboradores.
O uso mais intenso da tecnologia, ocasionado pelo distanciamento das pessoas, ainda possibilitou a criação de novos modelos de negócios e trouxe novos padrões de consumo. É inegável, então, que ela foi uma importante aliada para diversos negócios que conseguiram se manter ativos durante o período de isolamento.
Transformação digital
Isso fez com que mais uma tendência se mostrasse fortalecida: cada dia mais empresas buscam se digitalizar e investir mais nas inovações tecnológicas — tanto para otimizar operações quanto para agregar positivamente aos colaboradores.
Hoje, temos acesso a uma infinidade de dados, que podem ser utilizados para mensurar performance, identificar problemas, procurar por soluções, entre outros objetivos. Cabe à organização definir suas necessidades e buscar entender quais dados ela precisa para supri-las. Na área de gestão de pessoas, esse uso de dados é chamado People Analytics.
Preocupação com a saúde mental dentro e fora da pandemia
Outra grande tendência para além da pandemia é, sem dúvidas, a maior atenção dada à saúde mental, um tema que antes muita gente deixava de lado.
O bem-estar físico, mental e emocional é essencial para uma boa qualidade de vida — e, claro, desempenho satisfatório no trabalho. Algumas práticas, então, têm sido difundidas para ajudar a tranquilizar a mente como, por exemplo, a aromaterapia, meditação, yoga, a prática de exercícios físicos com frequência, e a psicoterapia.
Tratamento mais humanizado
Se você busca gerir pessoas com excelência, ofereça suporte aos colaboradores, demonstre empatia e respeito. Isso não é só uma tendência para o futuro, mas uma maneira de ver a vida mais humanizada.
Dessa maneira, seus liderados irão se sentir mais confortáveis em dialogar e compartilhar o que estão sentindo, o que inclui suas inseguranças e insatisfações quanto ao ambiente de trabalho. Assim, é possível ajudá-los a se sentirem mais motivados e produtivos, trazendo melhores resultados.
O cuidado de forma humanizada fará toda a diferença na qualidade de vida dos colaboradores! Mesmo que à distância, é necessário fortalecer o espírito de equipe, para que todos sintam-se unidos e amparados.
Estabeleça, então, iniciativas focadas no bem-estar corporativo, como, por exemplo, promover encontros digitais para momentos de descontração. É uma forma de estar perto, mesmo de longe. O happy hour virtual vem ganhando cada vez mais força!
Além disso, existem plataformas que atuam em conjunto com o RH, com foco no cuidado com o colaborador. Com métodos preventivos, a Holos leva bem-estar, consciência emocional, qualidade de vida e produtividade para os profissionais da sua empresa.
Grandes organizações como a Vale, AngloAmerican, Cemig, Unipar, Banco Inter, WebMotors, Servier, entre outras, confiam na Holos para auxiliar no bem-estar emocional dos seus funcionários. Conheça, você também, as soluções oferecidas!