Apesar de a Aromaterapia e Aromatologia serem conceitos correlatos, eles têm definições diferentes. Os dois são baseados no uso de óleos essenciais, que são substâncias aromáticas, extraídas de diversas fontes e formas na natureza e podem ter efeitos bastante positivos.
O uso de substâncias aromáticas como alternativa terapêutica já é antigo e atrai a atenção de diversos estudiosos e pesquisadores. Os óleos essenciais podem influenciar inclusive em tratamentos clínicos, pois há registros de sua eficácia como antibiótico natural, por exemplo. Emocionalmente, esses compostos são responsáveis por trazer à tona memórias afetivas e outras experiências sensoriais bastante relevantes.
Para entender a diferença entre as abordagens da Aromaterapia e Aromatologia, continue lendo este post!
O que é Aromaterapia?
O termo foi utilizado oficialmente pela primeira vez, na França, pelo químico René Maurice Gattefossé. Em seu livro, intitulado “Aromathérapie: Les huiles essentielles hormones végétales”, o pesquisador explica e defende o uso de óleos essenciais como alternativa para diversos tratamentos terapêuticos.
Se avaliarmos a etimologia da palavra, fica fácil compreender seu significado. Aromaterapia é formada pelas palavras “aroma” que significa “cheiro” e “terapia” que significa “método usado para tratar determinada doença ou estado patológico”.
A aromaterapia é, portanto, uma técnica que utiliza óleos essenciais e suas fragrâncias para o tratamento de desequilíbrios de ordem física, mental ou psicológica. A ação de cada substância é diferenciada e deve ser escolhida de acordo com o resultado que se deseja alcançar.
Historicamente, quando o termo chegou na Inglaterra, o foco dado foi, principalmente, para a abordagem mais holística no uso de óleos essenciais, se distanciando um pouco da origem francesa, voltada para o uso clínico. Nesse contexto, são estudados os usos de aromas em massagens, tratamentos estéticos e outros voltados para o bem estar. Essa metodologia é conhecida como Aromaterapia Inglesa.
Em resumo, essa metodologia busca utilizar-se de substâncias aromáticas naturais para restabelecer o equilíbrio físico, mental e espiritual.
E a Aromatologia?
Devido ao reconhecimento alcançado pela Aromaterapia Inglesa, viu-se a necessidade de diferenciar os termos, quando o objetivo era estudar e compreender os usos mais técnicos e científicos dos óleos essenciais.
A partir daí, criou-se então o termo Aromatologia, que é a ciência que estuda os óleos essenciais e suas possíveis atuações, compreendendo o uso dos óleos de forma mais farmacológica, abrangendo sua aplicação também na perfumaria e gastronomia, por exemplo.
A Aromatologia se classifica, então, como um estudo mais universal das propriedades e possibilidades que envolvem as substâncias aromáticas, que tem como base as pesquisas científicas, e reúne conhecimentos de diversas áreas.
Sob essas perspectivas, fica mais simples entender que a Aromaterapia é um dos ramos da Aromatologia. Por essa razão, apesar de semelhantes, os termos não devem ser utilizados como sinônimos, inclusive pois os profissionais de cada área tem formações e abordagens distintas.
Dessa forma, os conhecimentos relacionados a essas duas áreas podem ser entendidos, praticados e absorvidos de diversas formas, o que pode proporcionar as mais diversas contribuições na busca pela cura de diversos desequilíbrios e instabilidades existentes.
E você? Está aberto às possibilidades do uso de óleos essenciais? Se tiver alguma dúvida, conta pra gente nos comentários!