Os óleos essenciais são substâncias aromáticas e podem ser extraídos de uma infinidade de plantas aromáticas e medicinais. Normalmente, são compostos químicos complexos, resultantes de milhares de anos de evolução da planta, que produz os óleos para cumprir funções específicas referentes a manutenção de sua sobrevivência.
O uso dos óleos essenciais
É milenar o uso de ervas, bálsamos, resinas ou óleos com a finalidade de colaborar com a saúde física, emocional ou espiritual do ser humano, e seus usos podem ser observados em diversas civilizações do passado.
A palavra “essência” foi escolhida pelos antigos alquimistas para designar aquilo que eles acreditavam ser a “alma” ou “essência espiritual” da planta, mas os óleos essenciais vão além da parte vibracional, funcionando como matérias-primas para diversas finalidades e aplicações.
No âmbito emocional, os óleos essenciais são capazes de proporcionar experiências sensoriais únicas, reativando memórias, eternizando lembranças e desencadeando uma série de reações em todo o nosso corpo.
Muito além de simples substâncias aromáticas para perfumar um ambiente ou proporcionar uma impressão olfativa, eles nos deslumbram com toda a pluralidade de seus usos e desempenhos curativos.
Da sabedoria empírica milenar às revelações da ciência moderna, difundem o poder elementar da natureza, nos surpreendendo com seus aromas, sabores, efeitos e poderes.
O que é a Aromaterapia
Embora o uso terapêutico de óleos essenciais seja aplicado desde a Antiguidade, o termo Aromaterapia, utilizado para nomear esta prática, só foi consolidado em 1937, na França, com a obra “Aromathérapie: les huiles essentielles hormones végétales”.
Escrito pelo cientista e químico René-Maurice Gattefossé, conhecido como o “pai da Aromaterapia moderna”, a publicação foi uma das pioneiras na área, sendo responsável por difundir esta ciência tão engrandecedora na França e, posteriormente, para outros países.
Com o desenvolvimento da Aromaterapia e suas diversificadas aplicabilidades, a utilização dos óleos essenciais acabou chegando no Reino Unido, com foco em tratamentos estéticos, massagem e aromatização, dando origem ao que conhecemos hoje como Aromaterapia Inglesa, abordagem a ser mais disseminada para vários países, incluindo o Brasil.
O que é Aromatologia
Com a necessidade de diferenciar a metodologia Inglesa das demais aplicações e estudos que envolvem o uso dos óleos essenciais, criou-se o termo Aromatologia, ciência que estuda os óleos essenciais e suas distintas atuações, compreendendo toda a versatilidade dos aromas e aplicações dos óleos essenciais.
Além do uso na cosmética, massagem e aromatização, a Aromatologia também abrange o uso dos óleos como fitoterápicos, energéticos, na perfumaria, marketing, veterinária, dentre outras formas de uso, utilizados sob diversos olhares e contextos.
Ricos em múltiplos princípios ativos, agregam uma série de qualidades, contribuindo para o equilíbrio e a manutenção de um organismo integralmente saudável.
Os óleos essenciais consistem em substâncias altamente concentradas, característica que lhes conferem grande poder de atuação.
Dentre suas distintas contribuições e propriedades, podem atuar sobre várias regiões do corpo, influenciando sistemas circulatórios, neuromusculares, endócrino, metabólico, imunológico e também auxiliam no tratamento de condições psicoemocionais.
Os óleos essenciais podem não só medicar manifestações físicas, mas também nos ajudam a compreender a integralidade de nosso próprio organismo, propiciando a compreensão da causa-raiz de nossas enfermidades.
Naturais, sustentáveis e seguros, nos encantam e surpreendem, manifestam-se como verdadeiros canais de cura e transformação, abrindo novos horizontes para os conceitos de saúde e bem-estar pessoal!